Amortizar um financiamento imobiliário significa antecipar parte do saldo devedor. Com isso, são reduzidos o valor, o número de parcelas e, consequentemente, os juros das mesmas.
Ocorre dessa forma: quando é feito um financiamento de imóvel, em contrato é determinado o valor de cada parcela e o prazo em que o comprador irá quitar a dívida.
Mas vamos supor que alguns anos depois do financiamento, o comprador recebeu uma oportunidade, uma herança ou até ganhou na loteria e pode quitar a dívida a vista. Nesse caso, é vantajoso antecipar parcelas que seriam pagas no futuro para reduzir o valor total e os juros relativos.
No mercado imobiliário, amortizar um financiamento é bem comum, pois normalmente o financiamento possui prazos longos.
Amortizar um financiamento quando se tem um dinheiro extra em mãos nem sempre vale tanto a pena.
Na prática, além do processo envolver custos, é preciso avaliar as condições.
O primeiro passo é comparar a taxa de juros de um valor financiado com a taxa de juros de uma possível aplicação financeira.
Se os juros do seu financiamento imobiliário forem mais baixos de que a lucratividade de uma aplicação financeira, não vale a pena realizar a amortização de um financiamento imobiliário, pois você ganhará mais dinheiro investindo do que quitando a dívida.
Agora, se os juros do financiamento forem superiores aos juros que você receberá nas aplicações, é mais vantajoso optar pela amortização do financiamento, desde que as taxas cobradas pelos bancos valham a pena.
Além dessas questões financeiras, há outras que devem ser analisadas de acordo com o mercado imobiliário.
A amortização faz muito sentido para quem pretende vender o imóvel. Com as parcelas quitadas, fica muito mais fácil negociar.
Depois de analisar todas as vantagens e desvantagens, aqui vão dois passos para a realização da amortização de um financiamento imobiliário:
Há dois métodos para a realização da amortização: o SAC, no qual as parcelas diminuem a cada mês de acordo com os pagamentos; e o método PRICE, que é realizado com parcelas fixas, calculadas antecipadamente, porém mais altas do que as do método SAC.
Para saber mais sobre eles, acesse nosso post sobre a diferença entre Tabela Price e SAC.
Se informar com o banco é uma tarefa muito importante! Cada um possue burocracias diferentes, então é bom estar ciente das condições da instituição financeira escolhida.
Primeiro, analise a ideia de utilizar seu FGTS no pagamento e consulte o banco se é possível.
Depois, calcule as taxas oferecidas. Solicite uma análise completa ao seu gerente, para que você esteja por dentro de todos os detalhes.
Somente com todas essas informações, você deve avaliar o que é mais vantajoso para você neste momento e tomar sua decisão de acordo.
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